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    Leão Baio (Puma concolor)

    As patas tocam o chão de forma macia, silenciosa, graças à camada de pelos que as envolvem. Lembram as de um leão, só que em menor escala. Não que seja um animal pequeno, tem 70 cm de altura e é o segundo maior felino das Américas.


    A pelagem do leão-baio pode mudar de cor conforme a região que habita. O tom marrom acinzentado se tinge de avermelhado quando são indivíduos do norte do Brasil. Os animais que vivem em áreas mais abertas geralmente têm tonalidade mais clara. O tamanho varia também pela região e pelo sexo. Os machos normalmente são maiores (o mesmo acontece com outras espécies) chegando a pesar 100 kg, mas o peso médio fica entre os 30 e 60 kg. Uma característica comum a todos é a longa cauda, até 60 cm, com a ponta preta. O leão-baio pode ter uma área de vida bem ampla e variável, de 10 a 155 km2 e pode ser encontrada em quase toda a América de boa parte da Argentina até a metade oeste da América do Norte, porém, em algumas dessas regiões, foi considerada extinta. A espécie tem a capacidade de se adaptar a ambientes variados, ocorrendo em diversos biomas brasileiros, da Caatinga e Cerrado às florestas, inclusive em áreas alteradas pelo homem.


    Grande predadora, como todos os felinos, o Leão-baio caça principalmente por emboscada, com arrancadas que atingem altas velocidades em pouquíssimo tempo. Seu corpo esguio com comprimento médio entre 90 e 150 cm, os membros fortes e as longas patas traseiras facilitam escaladas e saltos, um ponto positivo na hora da caça ou mesmo da fuga de alguma perseguição. Suas presas favoritas são mamíferos silvestres, como tatus, capivaras, veados e roedores, mas, na sua falta pode adquirir o hábito de predar animais domésticos, entre eles potros, bezerros, ovelhas ou porcos. Mata pela mordida, geralmente abocanhando a presa na área dorsal do pescoço ou na garganta, que acaba morrendo por sufocamento. Quando se sente saciado, esconde habilmente a carcaça com folhas secas, pedaços de troncos, ou cascas, para proteger de outros predadores, e volta para terminar a refeição mais tarde, até que não reste nada. Embora possa ser encontrado em diferentes horas do dia, sua preferência é por atividade ao entardecer ou à noite. E vive solitário. Somente é avistado com outras de sua espécie em situações muito especificas: durante a época reprodutiva; no período entre a amamentação e o treinamento de caça. A gestação dura entre 90 e 96 dias, quando nascem geralmente 3 e 4 filhotes. As fêmeas poderão amamentar por três meses, mas os filhotes já começam a comer carne com seis semanas de vida. Com seis meses acompanham ocasionalmente sua mãe em caçadas e a partir de um ano e meio a dois partem para viver sozinhos.

    Fonte: Felinos a luta pela sobrevivência. Editora, São Paulo, 2014. 176p. Autor: Patrícia Broggi e Adriana Teixeira.



    Leia Mais: 

    O Puma: Em toda parte e em lugar nenhum (DESPERTAI 22/04/1998 / 22/03/2005)


    Nome Científico: Cyanocorax caeruleus
    Família: Corvidae
    Ordem:  Passeriformes
    Distribuição: Desde o Sul do Estado do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul.
    Habitat: No interior e nas bordas das florestas e capoeiras arbóreas. Habita ainda regiões de Mata Atlântica e ilhas florestadas da baía de Paranaguá (PR).
    Alimentação: Onívora. Também se alimenta de insetos, frutos e pequenos invertebrados.
    Reprodução: Macho e fêmea, para começar, constroem o ninho, feitos de gravetos. Geralmente eles são instalados nas partes altas das árvores, preferencialmente na coroa central das araucárias. Tem, em média, 50 centímetros de diâmetro. O período reprodutivo vai de outubro a março. A cada ninhada a fêmea põe 4 ovos, de coloração azul-esverdeada com manchas mais claras.
    Saiba mais: Esta é a espécie mais azul entre as gralhas. Aliás, seu nome científico remete a isso. Cyano é azul e caeruleus também está relacionado a esta coloração. 

    É a ave-símbolo do Paraná, que abriga o seu principal habitat: as florestas de araucárias (da qual estocam pinhões e ao enterrá-los no chão para armazená-los, acaba por disseminar a espécie). 

    Reza a lenda que este pássaro é, inclusive, responsável pela formação e manutenção dessas matas típicas. Vem daí o folclore de que espingardas explodiriam ou negariam fogo diante dela. E olha que a gralha-azul não é pequena para se enxergar: mede 39 centímetros. 

    Além disso, sua coloração também chama a atenção. É preta na cabeça, na parte da frente do pescoço e na superior do peito. O restante é de um azul intenso. O que diferencia os sexos é o tamanho. A fêmea é um pouco menor. 

    A gralha-azul é considerada uma ave muito inteligente e chega a ter 14 termos vocais (gritos) para se comunicar. Gregárias, vivem em bandos que vão de 4 a 15 indivíduos. 

    Fonte: G1

    Leia Mais: 

    Uma herança garantida: (A Sentinela 01/10/2004)

    Acredita que a Terra será um paraíso?: 

    (A Sentinela 15/11/2003)


    Pinheiro:

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    Acredita-se que os pinheiros sejam as árvores mais antigas da Terra. Alguns podem viver por até 6 mil anos. Há noventa espécies de pinheiros. Eles são mais comuns nas regiões montanhosas.
    Os pinheiros variam muito de tamanho. Alguns têm apenas alguns centímetros, enquanto outros podem atingir 61 metros de altura. Os pinheiros têm folhas finas chamadas agulhas. Eles são perenes, ou sempre-verdes — isto é, não perdem as folhas no outono. Também contêm resina, um líquido usado contra infecções. Os pinheiros queimam facilmente por causa da resina.
    Os pinheiros pertencem ao grupo das árvores chamadas coníferas — ou seja, produzem pinhas que têm forma de cone. Tanto as pinhas femininas quanto as pinhas masculinas crescem em um mesmo pinheiro. Normalmente, as pinhas masculinas crescem nos galhos mais baixos das árvores e medem menos de 2,5 centímetros de comprimento. Elas são menores do que as pinhas femininas.
    A polinização acontece na primavera ou no começo do verão. Nesse processo, as pinhas masculinas soltam pequenos grãos chamados pólen. O pólen é então carregado pelo vento até a pinha feminina. Ao longo dos anos seguintes, a pinha feminina irá produzir sementes. As sementes poderão se tornar novas plantas.
    A madeira do pinheiro é utilizada na construção civil e para fazer papel. Sua resina é fonte de breu, sendo usada para fazer tintas, terebintina e vernizes. O óleo do pinheiro pode ser usado como remédio.
    Festa Nacional do Pinhão é uma festa popular gastronômica, centrada no pinhão, e também cultural, realizada na cidade brasileira de Lages, no estado de Santa Catarina.[1] Atrai todos os anos mais de 350 mil visitantes durante 11 dias de duração, a maioria turistas brasileiros e argentinos. É considerada a maior festa tradicionalista do Brasil, organizada pela prefeitura lageana e iniciativa privada. O símbolo da festa é a gralha-azul, espécie de ave imprescindível para a dispersão biológica do pinheiro brasileiro.