O Projeto

A CoxilhaRica. Org é uma Organização Comunitária do Distrito de Olivença na Bahia e Lages em Santa Catarina, visando à Conservação do Puma Concolor, animal esse que se encontra em perigo de extinção.

O Projeto tem apoio genealógico das Empresas do "Grupo Saó":  
Saó Hotel (Bescaran,Espanha), Revista Saó (Valência, Espanha), Transportes Saó (Fraiburgo,SC), Sapataria WS (Blumenau,SC)

E procura divulgar os "Colaboradores da Preservação Ambiental"

Tocando sempre o melhor do rádio por 24 horas, a Coxilha Rica Web é uma rádio adulta contemporânea dedicada a um público maduro e que respeita a natureza onde vive.

Sejam bem vindos e uma boa viagem...!

Presidente Executivo (CEO): Matheus SaóH

Poesia na Coxilha:

Gralha Azul

O que é mais belo do que poder voar sob o céu azul,

Sentir o vento bater nos flaps das asas

Vencer os campos e as colinas,

Consolar com um canto os despenhadeiros chorosos,

Planar livre sobre os rebanhos ingênuos que jamais sonham o seu fim?

Voar, voar, adejar nas nuvens dos sonhos!

Será que a vida pode ser tão bela

Quando não se pode voar para contemplar o horizonte da serra

Que, num susto, se encerra nos aparados

Assustados com a beleza da terra?

Voar, sentir o mundo aos seus pés.

Ver o caminho dos ventos,

O caminho das águas, o caminho das lágrimas,

Fertilizando os vales, perdendo – se nas planícies

Cortadas pelos rios, mensageiros dos sonhos,

Que deságuam no mar revolto das incertezas.

Gralha-Azul, gaivota da serra!

Gralha – azul, gaivota dos mares de araucárias,

Das ondas rochosas dos campos da serra,

Voa alto, plana leve e livre

Sobre o continente histórico das Lagens!

Junto contigo planam os meus sonhos de Gralha ferida.

Voa, leva contigo o meu olhar ousado, de ave tolhida,

Liberta pela força dos ventos limpos,

Que sopram forte nas Coxilhas

Quebrando os velhos galhos das araucárias teimosas.

Voa alto, leva pra cima os meus sonhos.

Realiza com graça a façanha, o diferente, que não passa.

Neste voo quem ganha?

São os ventos, os campos, o tempo, as águas ou as lágrimas?

Talvez as lágrimas, que fertilizam, acalmam,

Resignam os sonhos da vida na serra,

Da vida nos campos,

Da vida nas águas,

Da vida na terra.

Maria Antônia Hetzberg (Família Campos)